'Tremembé' é a série do momento no Brasil e, além de movimentar o catálogo do Prime Video, também tem dado resultados positivos na Netflix, que tem em seus documentários uma produção de Elize Matsunaga, uma das principais ex-presidiárias da 'cadeia dos famosos' e cuja personagem, vivida por Carol Garcia, é um dos pontos altos da série.
Em 'Tremembé', Elize vive um romance com Sandrão, mas posteriormente é trocada por Suzane Von Richthofen (Marina Ruy Barbosa). A loira acaba no presídio após matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, e distribuir partes do seu corpo em alguns pontos da cidade de Cotia, em São Paulo. Ao todo, sua pena foi de 16 anos.
Assim como Suzane, Elize também realizou o Teste de Rorschach, que chegou a ser abordado na série. O teste é um instrumento psicológico que avalia aspectos da personalidade e do funcionamento emocional de uma pessoa. Criado pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach em 1921, o teste utiliza uma série de dez pranchas com manchas de tinta simétricas, sendo geralmente algumas coloridas e outras em preto e branco.
Diante das imagens, quem faz o teste deve dizer o que vê em cada uma delas. Suas respostas são analisadas por um psicólogo treinado, que observa padrões, associações, conteúdos simbólicos e a forma como a pessoa percebe e organiza o mundo ao seu redor. Muito usado em investigações de assassinatos, o Teste de Rorschach busca revelar como a pessoa pensa, sente e reage a diversos estímulos. Ele também é importante para o diagnóstico de transtornos mentais e psicopatia.
De acordo com informações apuradas pelo site ND+, em seu livro 'Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido', o jornalista Ulisses Campbell, que também é roteirista da série 'Tremembé' e autor de um livro sobre Suzane Von Richthofen, o resultado do teste da esposa de Carlos Matsunaga foi impressionante.
Conforme conta na obra, o Teste de Rorschach, bem como os laudos psicológicos, identificaram traços de psicopatia em Elize Matsunaga, que está em liberdade condicional desde 2022 e chegou a trabalhar como motorista de aplicativo no interior de São Paulo.
No entanto, o autor ressaltou que não chegaram a um consenso definitivo sobre os resultados, mas os exames projetivos indicaram comportamentos de uma possível agressividade "visível por meio do ciúme, do medo do abandono, da agressão verbal e da autoflagelação".